A história da Catedral de Tubarão se confunde com a da própria cidade. Em 1820, alguns moradores construíram uma pequena capela, coberta de palhas, dedicada a Nossa Senhora da Piedade, no mesmo local onde é hoje. Alguns anos depois, em 1829, João Teixeira Nunes doou uma quadra de terras para que fosse construída ali uma nova igreja e pudesse ser criada a paróquia de Nossa Senhora da Piedade.

Em 1836, pela lei provincial nº 32, foi criada a Freguesia (paróquia) de Nossa Senhora da Piedade, às margens do Rio Tubarão. Com o crescimento da freguesia, em 27 de maio de 1870, Tubarão tornou-se município, emancipando-se de Laguna. Na mesma época foi concluída a construção da nova igreja matriz. A matriz transformou-se em Catedral em 1955, quando Tubarão se tornou sede do bispado.

O primeiro bispo foi Dom Anselmo Pietrulla. Com o aumento da população, a igreja ficou pequena e em 1965 iniciou-se a construção de uma nova catedral, projetada pelo arquiteto italiano, Carlo Barontini. Antes disso, a velha Catedral, que por mais de cem anos serviu a cidade, tombou em 1970, após a última missa oficiada nela no dia 15 de agosto e a transladação da imagem de Nossa Senhora da Piedade para a nova catedral. Mais de 5.000 pessoas acompanharam esse ato.

A primeira missa celebrada na cripta da nova catedral foi no dia 14 de maio de 1967, dia das mães, com mais de 4.000 pessoas presentes no ambiente e nas cercanias, tendo como oficiante o Monsenhor Bernardo Peters, Vigário Geral da Diocese. E na catedral propriamente dita (parte superior), a primeira missa foi, um ano depois, no dia 12 de maio de 1968, com Dom Anselmo Pietrulla, Bispo da Diocese.

Anos depois, para homenagear todos aqueles que se empenharam em reconstruir Tubarão após a enchente de 1974, foi construído ao lado da catedral a Torre da Gratidão. Tanto a torre quanto os vitrais da catedral são obras do artista tubaronense Willy Zumblick.

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