Outras Informações
O final do século XIX foi marcado por profundas transformações: A formação urbana da área central da cidade, a imigração européia para as colônias Grão-Pará e Azambuja, a criação da comarca de Tubarão (Lei 745, de 19 de abril de 1875) e, sobretudo, a implantação da Estrada de Ferro Dona Tereza Cristina, foram responsáveis diretos pelo desenvolvimento econômico do município.
De todos esses, o mais emblemático foi, com certeza, a abertura das linhas férreas pela região sul – catarinense. Inaugurada em 1 de setembro de 1884, por Visconde de Barbacena e seus sócios ingleses, o primeiro trecho da Estrada de Ferro .pretendia ligar a Estação da Piedade (Tubarão) à localidade de Minas (atual Lauro Múller). O carvão mineral descoberto na região trazia empreendedores e impulsionava o desenvolvimento abordo dos trens que cruzavam os trilhos de cidades que cresciam em suas margens. O trem tornou-se o principal símbolo da época e o trabalho vinculado á ferrovia obteve status social elevado. Tubarão beneficiou-se muito dessa atividade, sobretudo a partir de 1906, quando as oficinas centrais e a fundição são instalados no município, onde atualmente é o bairro de Oficinas.
Esta história é recontada pelo acervo do museu, composto de máquinas a vapor, de vagões, de documentos e outros objetos utilizados pelo transporte ferroviário. O museu foi criado em 1997 por iniciativa do médico José Warmuth Teixeira e de trabalhadores da antiga Rede Ferroviária Federal e da Ferrovia Tereza Cristina. O museu possui máquinas a vapor, sendo que 80% rodaram nos trilhos da estrada de ferro Tereza Cristina.
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Acesso Livre
Horário
De segunda a sexta-feira das 08:00 às 12:00 e das 13:30 às 17:00.
Telefone
(48) 3632-3450
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