Nem todas as memórias são realmente boas ou felizes. Algumas tragédias marcam tão profundamente que a cada lembrança os olhos se percebem marejados e a dor no peito é pungente. Quando a dor e o trauma são maiores do que a própria memória, lembrar torna-se um alerta para que a tragédia não se repita.
Os tubaronenses têm essa dor dilacerante em suas almas. Em 24 de março de 1974, uma catástrofe natural abalou a cidade e sua população. Uma enchente de proporções devastadoras assolou a região e destruiu a cidade. Causou a morte de 199 pessoas e desalojou 60 mil dos 70 mil habitantes da cidade. Para marcar essa memória ainda tão viva, o povo da cidade azul fez surgir na paisagem marcos, homenagens e monumentos, uma lembrança de que o “pai feroz” sempre acorda.
A Torre da Gratidão é um marco histórico localizado no Campanário da Catedral Diocesana de Tubarão e é composto de um painel criado por Willy Zumblick em homenagem a todos aqueles que trabalharam para socorrer os atingidos pela enchente de 1974, que devastou a cidade.
Na imagem que ornamenta a torre vê-se a figura estilizada de um indígena, tendo sobre a cabeça a figura do Espirito Santo representada por uma pomba no centro de uma aura que projeta luz. Sob seus pés está a representação do mundo. Mais abaixo, um painel em alto-relevo representa os flagelados da enchente de 1974. O conjunto também é composto por 3 placas comemorativas.
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